Os arquétipos da jornada do herói na maturidade – O Mago e o Governante
Muito ouvimos e vemos sobre esses dois grandes arquétipos nos contos de fada ou nos filmes de Hollywood: Governante e o Mago. Quando pensamos no primeiro vem a imagem de alguém no poder, o responsável pelo reino e seus habitantes. Aquele que procura o herói para ajudá-lo a reorganizar o reino em tempos de caos.
Quando pensamos no mago nos vem a imagem de um velhinho poderoso, que dá ao herói uma poção mágica de cura para ser tomada caso ele seja ferido em batalha. O mago mostra saídas ao herói e geralmente aparece de surpresa em momentos de dificuldade.
Juntos, esses dois arquétipos nos dizem sobre o sutil e importante equilíbrio entre a ordem e o caos – os ingredientes necessários para a renovação da vida.
O Governante nos traz o controle, o poder e a ordem e quando muito energizado pode nos levar a estagnação.
O Mago nos traz a criatividade, o caos, a cura e a transformação. Sem o mago você pode até saber de sua responsabilidade perante a vida mas não terá a energia necessária para se curar e a partir daí transformar o mundo. O mago sabe que as mudanças partem de dentro para fora.
Na maturidade percebemos que nosso exterior é um reflexo de nosso interior.
O Mago deve andar de mãos dadas com o governante, caso contrário temos o caos, a falta de equilíbrio e poder sobre nossas vidas. Um Mago sem responsabilidade pode destruir o mundo.
Quando os dois estão juntos temos responsabilidade e poderes suficientes para TRANSFORMAR o nosso reino em um lugar próspero, saudável e pacífico. Agora troque a palavra reino por vida, e troque também por mundo. E assim você entenderá a dimensão desses arquétipos na espécie humana!
Esse post foi muito cinema de hollywood mesmo… essas figuras arquetípicas realmente acabam aparecendo em várias situações do cotidiano… essas análises me deram até um ângulo diferente para os grandes épicos do cinema, acho que vai ser muito interessante rever clássicos como Ben-hur e o próprio Sr. dos Anéis projetando o conflito que ocorre entre os personagens arquetípicos para até mesmo um conflito interno.
Tenho pira por Mago. É uma pira real… uma admiração sem fim, uma vontade de ser… será que isso está ligado ao arquétipo?
Chega a ser engraçado… meu irmão sempre escolhia ser o guerreiro (jogos, etc)e eu brigava com ele tentando mostrar que o Mago (apesar de mais fraco) era sempre muito melhor… mais esperto, mais fantástico, mais magico, mais tudo!