A necessidade do poder
O poder parece ser uma necessidade em muitas pessoas. E com ele muitas coisas aparecem associadas: sucesso, admiração, competição, valor, dinheiro, status e especialmente o controle e a superioridade do “eu”.
O poder pode ser gostoso e sedutor, mas anda na contramão dos relacionamentos humanos. Em uma relação de poder fica implicita uma diferença de “valor” entre as partes. Como se um ser – e suas vontades e necessidades – fossem menos importantes que as do outro.
O irônico dessa história é que só tem sede de poder, controle e superioridade quem se incomoda com e possui dentro de si os sentimentos opostos – falta de poder, falta de controle e inferioridade.
Esse raciocínio é muito lógico. Quer mais dinheiro quem pensa que não tem o suficiente, quer emagrecer quem pensa que está acima do peso, quer ser melhor quem não suporta a idéia de que existem pessoas que se destacam mais do que você.
O maior desastre que a luta pelo poder causa são as guerras. O segundo maior desastre são os amores incompletos. Amor e poder andam na contramão. Respeito poderia ser um belo substituto do poder nos relacionamentos – não só amorosos, mas familiares, de amizade, coleguismo, e assim por diante.
Precisamos mesmo imbutir o poder em nossa imagem?
Ana,muito interessante esse post e eu concordo quando você diz que o respeito poderia ser substituido pelo poder…
Tenho a impressão de que as pessoas perderam seus principios e seus valores, com isso o respeito ficou esquecido… e o poder tomou conta das pessoas.
As consequencia desse poder são os relacionamentos desequilibrados, a falta de gentileza, a compaixão e a deterioração e destruição dos sentimentos humanos.
Realmente… ninguem preciso desse sentimentos ruins ne?
Um grande beijo!
Procura de poder a todo o custo é mau.
O poder e o respeito são dados pelos os outros e não “arrancado” deles.
Os humanos, seres sociais, necessitam de hierarquia… nunca será possível uma sociedade verdadeiramente igualitária.
os “submissos” necessitam de ver a sua submissão reflectida naquele a quem se submetem. Negar-lhes esse direito pode destruí-los.
Aceitar uma “submissão” (ou o respeito), implica aceitar uma responsabilidade muito grande… e duma certa forma se submeter a submissão do outro.
A problemática parece complexa, mas é extremamente simples quando todos estão verdadeiramente conscientes dos seus comportamentos.
Seria tempo que a psicologia fosse ensinada desde a escola primária para todos poderem compreender-se intimamente.
Infelizmente a psicologia é sobretudo utilizada, estudada, para a manipulação.
Tema complexo até la, mas não perdíamos a esperança.
(se eu sei, e mesmo que queira divulgar meu saber, se os outros aceitam de o escutar, de uma certa forma estão submetendo-se ao meu saber ( ou chame a isso “respeitando), mas é preciso ser muito forte para aceitar esse respeito sem abusar dele… ( finalmente quem sou eu para quebrar as esperanças ou desejos deles) fazer mudança implica que eles vão sentir um mal estar quando esta vai começar a realizar-se e de certa maneira estou a brutalizar o seu modo de vida actual, a por em questão toda a sua existência, a destruí-los, mesmo se é par fazer uma reconstrução melhor….)
Complexo hein…..
Felicidades e longa vida a este blog…
ab imo pectore
Sui Juris
A hierarquia não é um problema, pois cada um tem um papel a ser desenvolvido.
Nesse prisma fica impossível classificar os seres humanos em “superiores” ou “inferiores”. Cada um tem seu papel social.
Ouso dizer que até mesmo o psicopata, o terrorista, etc.. Mas nem vou entrar nessa questão senão serei queimada na fogueira =)
Um abraço e obrigada pela contribuição!